Escondo as palavras
De mim mesmo
Não as quero ditas
Usadas a esmo
Humilhando as verdades
Antigas e evidentes
Bato com os nós dos dedos
Nos momentos fechados
Que vivi impunemente
Escondo-me de mim mesmo
Como de um monstro
Olho discretamente
Para a lista dos gestos permitidos
Decreto que os instrumentos que falam
Sejam enclausurados
E por isso deixo as caixas
Com os seus cadeados
Sem investigar
Os números marcados
As horas circulam
Sem se somar
à minha volta
As ternuras perguntam
Pelos sinais
Os desejos são apenas
Gestos de outro tempo
Que não volta mais
Escondo-me
E comigo vão os demais
Ao longe porém
Ruídos tétricos e maquinais
Não vejo ninguém
Nem quero ficar só
Contem comigo
Mais tarde
Em Salém
De mim mesmo
Não as quero ditas
Usadas a esmo
Humilhando as verdades
Antigas e evidentes
Bato com os nós dos dedos
Nos momentos fechados
Que vivi impunemente
Escondo-me de mim mesmo
Como de um monstro
Olho discretamente
Para a lista dos gestos permitidos
Decreto que os instrumentos que falam
Sejam enclausurados
E por isso deixo as caixas
Com os seus cadeados
Sem investigar
Os números marcados
As horas circulam
Sem se somar
à minha volta
As ternuras perguntam
Pelos sinais
Os desejos são apenas
Gestos de outro tempo
Que não volta mais
Escondo-me
E comigo vão os demais
Ao longe porém
Ruídos tétricos e maquinais
Não vejo ninguém
Nem quero ficar só
Contem comigo
Mais tarde
Em Salém
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