segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Saudade

Respiro essa mistura transparente
Que ficou dando guarida aos meus sonhos
Esqueço a morte de que não gostas de ouvir falar
Viajo entre a noite e o dia
(passou a noite nenhuma ave me encantou
Passou o dia nenhuma luz me siderou)
Saudade
E o que é a saudade?
O que grita com as lágrimas?
O que ri a bandeiras despregadas em espasmos de paixão?
A chuva e nós abrigados desta imensidão?
Jarras sem flores à tua espera?
Desejo do paraíso onde perdemos a razão?
Regresso a um ponto comum no universo?
Os dois de novo
(dá-me a tua mão andemos mais devagar quero saborear gota a gota este silêncio de encantar)
Sim
Esta forma de amar
Esta ideia de viver
Sem solidão

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