quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Com o dia desvanece...


Com o dia desvanece
A ternura que nos implica
Partilhamos a mesma necessidade
Preferimos não nos tocarmos
Ao mesmo tempo
Desfrutamos o outro
Com toda a liberdade
Mesmo a de não pensarmos em nós
Nesse momento

Escurece quando as ímpias mãos
Iluminam os nossos recantos
Somos pirilampos
Do prazer
Com eles sonhamos
Iluminar a noite toda de prantos
De gozo
Do nosso ser

1 comentário:

  1. Já não recordo quando escrevi... 2004, 2005...

    Deixa contar-te um segredo,
    todo o mundo a poder ler,
    porque não há que ter medo
    de nos dar a conhecer.
    Que, muito sinceramente,
    não creio até ser diferente
    de quem anda na “net”, por aqui.

    Mas é mesmo, só quero contar a ti
    este segredo que é meu,
    teu,
    de toda a gente.

    Há coisa mais maravilhosa
    do que estar…
    Que digo? Do que ser-se apaixonada,
    querendo a vida bem gostosa,
    a cada instante a saboreando deliciada!

    No simples respirar,
    no adormecer à noite e pela manhã, ao acordar,
    abrir os olhos a todas as paixões.

    Que seria dos nossos corações
    sem os percalços do inesperado,
    mesmo que vindo em turbilhão!

    Por isso, quero pois! Quero essa paixão
    sem conta nem medida,
    fogosa ou mesmo dolorida,
    saudosa...
    Tibieza de vida?
    Não! Isso é que não!

    ResponderEliminar