quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nós não somos o centro de nada

Nós não somos o centro de nada
Vivemos em sítios esconsos
Onde suspiramos para sermos ouvidos
Por aqueles que nos amam
Estamos na margem de um grande rio
Que corre aos nossos olhos
Vislumbramos destroços e escolhos
E nada podemos fazer
Deixamos correr
A água
De onde nasce a bruta energia
E a espuma
É afinal
O símbolo parco
Do nosso dia

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