sábado, 19 de maio de 2012

Vermelho ao entardecer...


Há aquele azul esverdeado
Ou era apenas um azul confuso fundido num mar salgado?
Depois ao fundo de mim mesmo
Vermelhos que entardeciam
Outras cores, que agora me esquecem
Ou de que me lembro mas não sei como contar
Sem asas sem barco sem pena sem forma de viajar
Ou de escrever
Sei que havia aquele azul esverdeado
Em forma de momento
E o vermelho ao entardecer

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