sábado, 3 de abril de 2010

O silêncio da chuva

O silêncio da chuva
Congela o momento
Sem ti
Não me lembro
De me ter encontrado
Antes de te conhecer
Agora
Mesmo as palavras que magoam
Me faltam ao amanhecer
É então que um sol gélido
Confunde o meu dia
E me insinua
Que te devo esquecer

3 comentários:

  1. Uma Páscoa cheia de saúde e alegria.

    Veijios

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  2. Foi tanto frio este Inverno... e vendaval...
    Frio, frio, hibernação possível deste lado do Atlântico
    E a chuva não se vai embora...
    Não fossem as palavras bonitas e congelava

    Por cada verso exprime uma filosofia
    A cada sonho uma magia...
    Têm só a ver com a literatura!
    Tudo dentro nos seus conformes, na palavra segura...

    “E da vida que [me] resta
    A sagaz fruição”
    Ouço-te no vento que sopra lá fora...
    Ouves-me na breve brisa da aurora?

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  3. Sinto um vendaval de bonança
    A que não fujo
    Quero ser um anjo
    Que não abandona o ser que protege
    Fico tenazmente estendendo um abraço
    De palavras
    Que te enleiam a muitos amanhãs
    Ao longe a tua voz imaginada
    Modula uma canção de esperança
    Na breve brisa da aurora

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